sexta-feira, setembro 21, 2007

Finalmente, um poema neste blogue! (E não é meu...) Ora vejam:

GALHOS ABERTOS
Enraizei-me sobre a terra
e ofertei folhas e flores
aos quatro braços do vento.
Implorei água
de galhos abertos
e tombei no leito de fogo
de um lago seco.
Arranquei
os pés
da lama
e a chuva
veio
e lavou
uma
alma humana.
Madalena Barranco
Registro da FBN/EDA
(Mais poemas desta autora, em

1 comentário:

Madalena Barranco disse...

António, que bom que voltas ao mundo virtual e com este presente para mim! Muito obrigada pela publicação de "Galhos abertos" - essa poesia é bem antiga, mas sempre que a leio lembro-me com tristeza das amigas árvores tão maltratadas. Beijos. P.S. recebi teu e-mail falando que estás no You tube - então, dou um jeitinho de te visitar no fim de semana.