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sexta-feira, maio 29, 2009

"Viva a vida sem tabaco!"... ou uma nova versão da fábula da lebre e da tartaruga (Rádio Baía, Maio 1993)

Em 1993, fui fazer reportagem das comemorações do Dia Mundial Sem Tabaco (31 de Maio).

Havia uma festa no Jardim de Almada - animação que culminou com uma pequena peça de teatro na qual se recriava a fábula da lebre e da tartaruga. A tal corrida que a lebre tem todas as condições para ganhar... e daí... daí não sei: é que a lebre, ultimamente, anda a fumar tanto!...

A piada disto qual é? É que eu, naquela época, fumava que nem uma chaminé. E passei a ser alcunhado pelos meus colegas da rádio como a lebre fumadora... Eles lá sabiam porquê!

Eu já tinha contado antes esta história (sem áudio nem vídeo, mas com mais pormenores). Aqui: http://vitorinices.blogspot.com/2007/11/lebre-fumadora-e-tartaruga-desportista.html

(Obs: na peça refere-se, por lapso, o Dia do Não Fumador - que também existe, mas é comemorado a 17 de Novembro, e não a 31 de Maio)

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Bush Bye Bye Party !!!

Hoje, 19 de Janeiro de 2009, está em curso uma grandiosa e mundial festa de despedida a George W. Bush.
A ideia é a seguinte:
(ver vídeo)


E não é piada, não: está mesmo a acontecer!

Informações no site oficial Bush Bye Bye Party (onde se encontra, por exemplo, informação sobre as festas agendadas, ou a decorrer, nos diversos países):
http://bushbyebyeparty.com/home_eng.html

E, como não podia deixar de ser, aqui o Vitorino junta-se à festa:


(pois, acho que vou sair desta a ver a dobrar!...)

terça-feira, julho 29, 2008

Somos todos uns drogados?


Notícia lida esta segunda-feira no jornal Destak:

«O cérebro dos anorécticos parece reagir à fome como o dos toxicodependentes, revela a revista Mind. Segundo concluem os estudos mais recentes, em ambos os casos a «droga», seja ela a fome ou a cocaína, age sobre os circuitos cerebrais de recompensa, que por sua vez libertam o químico do prazer, ou seja a dopamina.»

Portanto, deixa cá ver se eu entendi: a fome pode funcionar (para algumas pessoas) como para mim funciona a cerveja e o café (ou o chocolate, admito...), como para alguns meninos funciona o "chuto" na veia, como para algumas senhoras respeitáveis o Xanax e como para alguns grandes artistas (artistas a sério, não artistas de vitorinices) a cocaína ou as metanfetaminas?... Ou como para os "viciados" em exercício físico, a adrenalina e outras hormonas (*) e neurotransmissores associados (entre os quais a dopamina, precisamente - substância que, vá-se lá saber porquê, me lembra sempre a palavra inglesa "doping")?

Pois, parece que é mesmo assim: a anorexia é um comportamento aditivo!

Vejamos a sequência da citada notícia:

«Os anorécticos afirmam que passar fome os deixa mais activos e cheios de eneriga. «Fazer dieta passa então a ser equivalente a um "chuto" que estes doentes aprendem a desejar», diz a Mind.As imagens do cérebro revelam que nos cérebro afectados, na sua maioria de mulheres, este circuito é disfuncional, explicando a recusa em comer. A investigação leva também a crer que as hormonas da puberdades desencadeiam o funcionamento de genes que predispõem para esta perturbação, descartando o papel que a moda ou o mito da magra igual a feliz desempenham neste "jogo". »

Eu confesso: apesar de estar sempre pronto a tentar entender as "anomalias psíquicas" (também, que remédio tenho eu, não é?...) nunca tinha conseguido perceber que raio de "mania" é essa de rejeitar comida. Até hoje!

«Segundo os cientistas, a ansiedade, o perfeccionismo, a obsessão e uma sensibilidade extrema ao olhar critico dos outros, são ingredientes sempre presentes na personalidade anoréctica e levam a acreditar que o objectivo do anoréctico não é ser magro, mas lidar com uma angústia existencial intolerável.»

Mas atenção: problema não é drogarmo-nos (com drogas ilícitas, com medicamentos, com exercício físico ou... com fome). O problema é ficarmos dependentes da droga.

E esse problema evita-se aprendendo a lidar com a angústia existencial.

Como? Fazendo com que essa angústia não se torne intolerável!

E como é que isso se faz? Drogando-nos, obviamente!

E drogando-nos como?

Bem, cada um terá os seus métodos. Há quem "chute" para a veia, há quem snife, há quem fume, há quem se encharque em comprimidos, há quem passe fome, há quem contribua para o ganha-pão dos senhores dos ginásios... e há quem prefira beber uns copos.
A cerveja, meus caros, equivale a um óptimo ansiolítico: faz-nos sentir bem e não emagrece. Vão por mim, que tenho muitos anos de experiência!...

(E não estou "agarrado", e ainda cá ando, by the way...)
(*) Em Portugês do Brasil escreve-se hormônio, mas a substância é a mesma - em Portugal e no Brasil...