quarta-feira, julho 25, 2007

Será culpa das obras do metro?



Um carrinho... dois carrinhos... três carrinhos... quatro carrinhos... estacionados lado a lado, ocupando toda a faixa de rodagem... Adivinham onde?
Se disseram nas imediações das obras do Metro Sul do Tejo (MST)... parabéns! acertaram em cheio!!!
Este "parque de estacionamento" fica, de facto, em frente às antigas instalações dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas. Mais concretamente (e para ser mais rigoroso), é um espaço situado na confluência das ruas Elias Garcia (popularmente conhecida como Rua da Pedreira) e Comandante António Feio, com a Rua Cândido dos Reis.
Fica, portanto, muito perto da Avenida D. Afonso Henriques (onde decorrem ainda as aparentemente intermináveis obras do MST).
E muito perto, também, do parque de estacionamento do Morro de Cacilhas (que, à hora a que esta imagem foi captada, estava quase às moscas, diga-se em abono da verdade). E não muito longe - já agora - dos parques de estacionamento do Largo de Cacilhas... onde àquela hora, por acaso, também havia lugares vagos.
Mas será isto culpa das obras do MST, que retiraram lugares de estacionamento aos residentes?Bem...
Eu já conheço Cacilhas há muito tempo (e, aliás, sou tão conhecido por lá que, ainda há alguns anos, numa certa cervejaria era jocosamente apelidado de "senhor Vitorino"). E sei, portanto, que este "parque de estacionamento" existe há muitos anos... E existe assim mesmo, tal como aparece nesta imagem captada sexta-feira, 13 de Julho de 2007, às 20 horas, 08 minutos e 34 segundos (a essa hora já não devia ser para "cargas e descargas", suponho eu).
Mas agora reparem: não é preciso ser o "senhor Vitorino" para perceber isto.
Ou seja (segue-se uma explicação generosa, para os que não me conhecem e não sabem, portanto, qual o alcance pejorativo da expressão "senhor Vitorino"): não é preciso ser eu, há uns dez anos, antes ou depois de mamar umas valentíssimas imperiais em Cacilhas, para esbarrar nestes popós tão bem estacionados.
Basta passar por lá para perceber que a coisa existe, e é permanente.
Mas esperem aí, continuem a ler este artigo...
É que, como sou muito vosso amigo mas mais amigo ainda da verdade, quero mostrar-vos ainda mais uma coisita.
Quero confessar!
Na verdade, a foto que está lá em cima é uma coisa extremamente enganosa e manipuladora.
Olhem antes para esta:

Estão a ver?
Pois é!
Afinal a rua (agora que a vemos nesta perspectiva) não está bloqueada, não senhor!!!
Ainda passa por lá um carrito... Ou mais!
E repararam no sinal de trânsito? Afinal, aquilo é mesmo um parque de estacionamento, não é?Pois.
Mas (desculpem lá...) é um parque para veículos de duas rodas.
E - parece-me a mim - isto que vemos na imagem não são motociclos, nem bicicletas.
Parece-me a mim...
Mas enfim, eu sou o Vitorino, e isto é apenas um blogue de vitorinices... Não é?...
(As fotos são do Rui Tavares - mas a opinião aqui expressa sobre o assunto é de minha inteira e exclusiva responsabilidade)

2 comentários:

Madalena Barranco disse...

Olá António, puxa faz tempo que não te visitava no teu blog pessoal! Ai,ai, esse problema de obras intermináveis e descaso com os cidadãos é uma praga - aqui no Brasil - principlamente aqui em São Paulo as obras também não andam. Beijos. P.S.: agora entendo teu "problema técnico" - hehehe.

Debaixo do Bulcão disse...

Olá, Madalena!
Seja bem aparecida!
Reparou, certamente, que este blog está menos poético (como, de resto, eu já tinha avisado...).
Como se costuma dizer (e os portugueses, então, dizem-no muito...), é a vida...

Quanto às obras... Enfim, as que estão a ser feitas por cá são, julgo eu, por uma "boa causa" - instalação de um meio de transporte eléctrico sobre carris - mas, nesta zona de Cacilhas, até parece que estão a ser feitas de maneira a incomodar o maior número de pessoas durante o máximo de tempo possível!

No entanto, não justificam o que se vê nas imagens. Como digo no "post", isto (estacionamento caótico) acontece naquele local há muito tempo, e quotidianamente (de quotidiano, como se escreve em português de Portugal...).

Beijos.
E volte sempre!

António Vitorino