Ora bem: como sabem (se não sabem, ficam agora a saber), eu cá não tenho computador, nem internet, nem nenhuma dessas modernices que os gajos (sejam lá eles quem forem, esses gajos...) inventaram só para nos viciar em coisas novas – que as antigas, por sinal, já não chegavam. Portanto, quando quero saciar o bichinho da comunicação internáutica, tenho de pedir licença a alguns amigos – os quais, muito pacientemente, lá me vão deixando usar (às vezes, abusar de...) os respectivos computadores. Ora, acontece que, pelo menos até segunda-feira, esses meus amigos vão ficar sem acesso à internet. O que quer dizer que, miseravelmente, também este vosso servo ficará, durante pelo menos dois dias, sem poder comunicar convosco. Ou seja: vou ter que me desenrascar e (e quiçá, como diria o Doutor Abreu Santinho) saciar outro tipo de bichinho e/ou bichinhos (riscar o que não vos interesse). Se calhar, é desta que aproveito para sair à rua e fazer um bocadinho de exercício físico. E, com alguma sorte, ainda regresso carregado de poesia urbana. Contemporânea. A poesia que (como dizia um cartaz pós - 25 de Abril de 1974) “está na rua”. Essa poesia que tanto incomoda alguns “velhos do restelo”.
Mas deixem-se disso, ó “velhos”.
Sejam felizes.
Até já!
Mas deixem-se disso, ó “velhos”.
Sejam felizes.
Até já!
5 comentários:
Boa inspiração, Vitorino, motivos nunca faltam, nas nossas ruas...
António, o grafite é uma fofura!!! (Por aqui chamamos a pintura bonita nos muros de grafite. Às vezes é bom trocar a telinha acesa pela luz do sol > faz bem à poesia. Beijos.
Porque é que não te candidatas a um computador de 150€ ?!...
Saudações do Marreta.
Luis Eme: um dia falaremos melhor sobre esta história dos grafitis. Não fiques a pensar que sou adepto incondicional destas coisas. Só quando são arte. Mas o problema é, precisamente, esse. O que é arte?
Magalena: (ops... quero dizer, Madalena...): também achei lindo este grafito (pode ser assim, ou grafiti - que é um "aportuguesamento" da palavra original graffiti). Tinha outros para publicar, mas escolhi este precisamente por ser mais bonito que o habitual nestas coisas de arte urbana. Ah, e quando disse que ia finalmente sair de casa, largar a internet e fazer exercício físico, estava a brincar. Porque já o faço muitas vezes. Aliás, não gosto nada de estar parado durante muito tempo em frente a um ecran. Gosto da rua, dos espaços abertos, do ar livre... Mesmo que seja numa cidade. Eu gosto de cidades.
Marreta: obrigado pela sugestão. Vou ver se o "sócas" atende o meu pedido!
Cumprimentos a todos vós (e aos outros)!
António Vitorino
Um esclarecimento (talvez muito necessário): quando digo "velhos", não estou a referir-me a pessoas idosas. Estava a falar em velhos, mesmo: velhos de espírito, "velhos do restelo".
Os idosos merecem respeito!
António Vitorino
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