Eu até nem fui um grande fã de Michael Jackson. Mas há algumas músicas dele que me agradaram particularmente. Acima de todas, este tema - Black or White - e este vídeo. Pela música, sim. Mas, principalmente, pela mensagem. E, não menos, pelos efeitos especiais que - no início da década de 90, note-se - eram inovadores e serviam para contar uma história (em vez de servirem só para criar espalhafato).
sábado, junho 27, 2009
Michael Jackson: Black or White
quinta-feira, junho 25, 2009
Como (não) vivi a revolta na Ponte 25 de Abril (Junho de 1994)
sábado, junho 20, 2009
Uma proposta para resolver a crise cíclica dos nadadores-salvadores
terça-feira, junho 16, 2009
A década do osso
Esta notícia, que dá conta do advento da Década do Osso, foi escrita por mim ("com agências" - no caso, com a Lusa, que era, nesse tempo, uma das referências do jornalismo em Portugal). É de Dezembro de 1999 e foi publicada no número 2 do Jornal D'Hoje.
A Década do Osso iria começar (começou) em Janeiro de 2000. E, tratando-se de uma década que começa em zero, deve terminar, pelas minhas contas, em Dezembro de 2009. Portanto, estamos no último ano da Década do Osso, certo?
Ora, uma década do osso (tratando-se, ainda por cima, desta década) seria uma fonte de inspiração para humoristas informados, competentes e minimamente criativos. Mas parece que a década do osso só nos trouxe "humoristas" ignorantes, tecnocratas e razoavelmente incompetentes. Ou é impressão minha?
Quanto à (propriamente dita, e por extenso) Década do Osso e da Articulação, que agora termina, alguém deu por ela? Que medidas de sensibilização foram tomadas? Que informação foi prestada ao público (dando de barato que os profissionais da Saúde terão sido devidamente formados e informados nesta matéria)? E quais os investimentos - e respectivos resultados - na profilaxia e tratamento destas doenças que, em 1999, eram - segundo a OMS - "a maior causa de morbilidade em todo o mundo"?
Pode ser que em Dezembro tenhamos direito a um balanço e contas desta campanha...
E, entretanto, toca a beber leitinho. A publicidade ao leite, feita pelos respectivos produtores é, por agora, a única coisa visível desta campanha. Vá lá... é alguma coisa. E é saudável, convenhamos.
Apesar da pouca informação sobre o assunto, existe, no entanto, um relatório de actividades do período 2003-2005, disponível no site da Sociedade Portuguesa de Ortopedia eTraumatologia:http://www.spot.pt/decada.asp
domingo, junho 14, 2009
É a aritmética, estúpido!
E "canta vitória" porquê? Bem, parece que é porque conseguiu ser o partido mais votado neste concelho. O PS - que é, há muitas eleições, o partido mais votado em Almada - perdeu 9 mil votos, e ainda assim "canta vitória"? Pois, parece que sim...
quinta-feira, junho 11, 2009
Blogues de jornalistas: Rui Vasco Neto e Teresa Farinha
A Teresa que me desculpe, mas eu quero dar destaque ao Rui Vasco Neto - e explico já porquê.
Rui Vasco Neto foi um dos melhores jornalistas que conheci - e com quem tive a oportunidade de trabalhar.
Em 1999, fui de Almada até Portalegre (por razões pessoais, que não vêm agora ao caso). E, assim que lá cheguei, tive a enorme fezada de encontrar um jornal que procurava jornalistas para a respectiva redacção. Era o Jornal D'Hoje - projecto de jornalismo a sério (nos anos 90, na "província", muito provinciana, por sinal!). Já contei neste blogue a minha versão da história do Jornal D'Hoje (ver aqui, sff), portanto, não me alongo agora em pormenores sobre o assunto.
O Rui Vasco Neto (que tinha, salvo erro, a escola do Tal&Qual, quando esse jornal era bom e fazia investigação) recebeu-me para uma entrevista de emprego - e empregou-me. Achou que eu podia ser bom a "jornalar" e contratou-me para "cordenador de redacção".
("Coordenador de redacção" não era um cargo tão bom quanto possa parecer: era o tipo que levava porrada do director e da redacção...)
Eu, que já tinha 7 anos de experiência profissional - ele tinha o dobro... - como jornalista (descontado as experiências "amadoras" em rádios e jornais locais), ainda assim aprendi muita coisa com o Rui Vasco Neto. Antes de mais (e não é pouco): fiquei a conhecer o Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses (mas só ao fim de sete anos de trabalho, note-se!).
Depois, aprendi como se "blinda" uma redacção - apesar de (ou por isso mesmo) a do Jornal D'Hoje ter sido alvo de uma tentativa de espionagem por parte de outro jornal lá do burgo.
Já tinha, este vosso amigo - de aprendizagens anteriores, na rádio e na imprensa escrita - um estilo objectivo e conciso (da rádio e de uma escola a que se chamava, salvo erro "jornalismo de agência") e também apetência para aprofundar, para investigar (resultado do trabalho em jornais como o Sul Expresso ou o Sem Mais Jornal, primeira versão). Mas, com o Rui Vasco Neto, passei a ter outra exigência: a da credibilidade acima de tudo.
Pois, eu sei: quem o viu depois, a fazer um programa chamado "Vidas Reais", na TVI, talvez não acredite nisto. Felizmente eu conheci-o antes.
E - para que não se pense que estou aqui a dar graxa - até nem nos demos sempre assim tão bem quanto isso. Tinhamos feitios muito diferentes, e a relação profissional director-sacodepancada resultou enquanto resultou. Depois, saí do Jornal D'Hoje e fui trabalhar para uma estação de serviço...
Temos, pelo menos, uma coisa (quiçá a única) em comum: ambos somos tão "artistas" quanto "jornalistas" (no meu caso, parece que tenho de pôr esta palavra entre aspas) e não somos por isso menos rigorosos ou menos objectivos. E. dez anos depois, também eu começo a ter falta de paciência para os subdesenvolvidos que não entendem (ou não querem entender) isso.
O Rui Vasco Neto tem um blogue chamado Sete Vidas Como os Gatos (título que tem muito que se lhe diga, mas não me compete a mim dizê-lo):
http://setevidascomoosgatos.blogs.sapo.pt/
Em 2001, voltei para Almada, mas já com a perpectiva de regressar ao Sem Mais Jornal. Foi aí que conheci, então, a Teresa Farinha. Que era, naquele tempo, uma jovem jornalista que estava encarregue da secção "cultura" do SMJ.
Parece que não está agora a exercer a profissão. Mas continua atenta à actividade cultural. E vai dando conta do que conhece e acompanha, no seu blogue, Livros e Outras Coisinhas (título com o qual sinto uma certa afinidade, vá-se lá saber porquê...):
http://livroseoutrascoisinhas.blogspot.com/
terça-feira, junho 09, 2009
"Grande derrota dos comunas em Almada"!!!... O quê, não foi? Não faz mal: inventa-se!
Eleições para o Parlamento Europeu: resultados na minha freguesia
quinta-feira, junho 04, 2009
Gambuzine#1 - uma nova série, agora anual (mas é pena)
Esta nova série do Gambuzine promete ser de periodicidade anual (o que é pena, digo eu, mas a editora - Teresa Câmara Pestana - lá terá as suas razões).