Recebi, do Sector de Almada da empresa Transportes Sul do Tejo (TST), o seguinte e-mail:
«Exmo.Senhor. Acusamos a recepção do seu e-mail, o qual mereceu a nossa melhor atenção. Informamos que os nossos colaboradores foram confrontados com as situações descritas e advertidos para a necessidade imperiosa de cumprirem com os normativos estabelecidos, sob pena de virem a ser desencadeadas acções punitivas no âmbito disciplinar. No entanto, apresentamos o nosso sincero pedido de desculpas pelo sucedido. Com os melhores cumprimentos. O Sector Almada.»
Queridos leitores e/ou visitantes (riscar o que não vos interessa) deste blogue: no caso de vos ter escapado alguma coisa, façam o favor de ler (clicando aqui) quais são as «situações descritas», com as quais os «colaboradores» da empresa foram «confrontados». E, para que não vos falte nenhuma informação sobre o assunto, podem ler (clicando neste sítio) qual foi a reclamação minha que deu origem a esta resposta.
Esclarecidos? Óptimo!
Eu, nem tanto. É que - note-se... - não me foi dada resposta a algumas das perguntas que lhes fiz. Mas pronto, como apresentam um «sincero pedido de desculpas», a coisa fica por aqui.
Prometo que, enquanto utente, não trago mais a público este assunto (a menos que reincidam naquele tipo de atitudes).
Já enquanto jornalista, continuo com vontade de esclarecer algumas coisas.
Mas isso fica para outra ocasião, noutro local, e com outros meios que não um humilde, modesto, singelo e, dizem alguns de vocês, risível blogue de vitorinices.
4 comentários:
Não queiras ser mais papistas que o papa, Vitorino.
Os senhores até pediram desculpa...
(será que eles mudarão mesmo os hábitos?)
Luís:
Desculpa lá, mas não vou comentar o teu comentário.
Em vez disso, conto uma pequenina história:
Dois amigos meus, há pouco tempo, foram também insultados por um motorista dos TST.
Quando lhe disseram que iam apresentar queixa, o rapazito respondeu-lhes, com a arrogância típica de quem se sente impune: «então apresenta lá a queixa, a ver se eu me importo!».
A questão é que devemos apresentar queixa e fazer com que eles se importem.
Foram muitos anos de arrogância e de impunidade! No que me diz respeito, não estou disposto a deixar que isso continue.
E quem é esse tal "Sector de Almada", algum director ou o contínuo?
Saudações do Marreta.
Pois é, Marreta, eles deviam assinar a resposta com o nome do responsável pela dita, ou pelo sector que a assume.
Por acaso eu sei o nome do responsável pelo "Sector de Almada" (não sei se é director ou contínuo...) porque, embora não tenha falado (ainda) com ele, essa informação foi-me dada por quem, nos TST, atende o telefone quando nós queremos apresentar uma reclamação.
Mas não tenho nada que divulgar aqui esse nome. Não vem ao caso.
A.V.
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