Sábado, dia 20 de Dezembro de 2008. A "poesia vadia" faz, finalmente, uma sessão no espaço principal da biblioteca municipal de Almada.
Por sorte, aquele fim de tarde e aquela noite até nem estavam tão frios como acontecera nos dias anteriores. E, apesar de as pessoas já não se darem ao incómodo de sair à rua, nesse dia (e nessa noite), Almada estava assim:
Foi uma sessão diferente: com as cantadeiras da Alma Alentejana, com a apresentação de um novo grupo de jovens poetas (Jovens Poetas Vadios) que lançaram um caderno Index Poesis - Uma dúzia de páginas de poesia, com poemas seus (mas querem, e muito bem, captar novos colaboradores); e com a distribuição do Debaixo do Bulcão poezine número 34 e meio, edição especial uma dúzia de anos.
Bem... devia ser aqui que eu entro (enquanto "inventor" desta coisa que não me larga há 12 anos...) mas não: é aqui que eu saio.
Porque, por muito interessante que seja uma sessão de "poesia vadia" na biblioteca, lá fora estava a acontecer outra coisa melhor: é que o povo (hummm... uma parte dele...) estava na rua, a comemorar o Natal!
É que eu gosto é de ver o meu povo na rua a divertir-se, a... enfim, a vadiar.Por sorte, aquele fim de tarde e aquela noite até nem estavam tão frios como acontecera nos dias anteriores. E, apesar de as pessoas já não se darem ao incómodo de sair à rua, nesse dia (e nessa noite), Almada estava assim:
E até havia disto:
(Coisa que me faz ter uma inveja do caraças, porque no meu tempo o Natal era uma seca. Ainda é. Mas com "performances" destas, torna-se mais suportável. Eu é que já não tenho idade para estas coisas... Pois não?)
4 comentários:
Não gosto do Natal, nunca gostei. O meu Natal faço-o quando bem entendo, com quem bem entendo.
No entanto gosto de ver a cidade (Almada) com esta animação, com esta vida, com esta agitação. E nos dias que correm a agitação é mais do que necessária, é imperiosa
Continuação:
Saudações do Marreta e Bom Natal, se for caso disso. Mais importante: Um Grande 2009!
Por motivos de alteração provisória de humor e de Fé este ano não dou votos a ninguém.
Passa uns bons próximos dias e, já agora, bons próximos anos também.
Oh, como eu vos entendo (quer dizer... julgo eu que vos entendo) Marreta e Pata Negra.
Eu também não me dou lá muito com estas "festividades".
Não sou religioso. Mas também não sou anti-religioso. (Sou agnóstico, ou seja: não acredito em deuses nem deixo de acreditar e não estou para me preocupar com isso)
Respeito a fé das pessoas (desde que não a tentem impôr aos outros), e até admiro alguns aspectos da doutrina cristã (mas a original, a que o próprio, segundo reza a lenda, pregava).
Portanto, o Natal até podia ser uma daquelas coisas que não me aquece nem arrefece.
Se não fosse obrigatório festejá-lo, entenda-se.
AV
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