Até aqui, tenho falado dos projectos em que participei desde os finais da década de 80 e início dos noventas.... Ora, antes de avançar para o final do milénio (e porque estou – excepcionalmente – bem humorado, sem precisar de morfexes, nem de xanaxes, nem nada disso...), resolvi desvendar hoje um dos mistérios que tanto tem intrigado sucessivas gerações de almadenses.
Sim, adivinharam: venho, neste artigo, falar acerca da(s) minha(s) mochila(s)!
Então é assim: comecei a usar esse “adereço” precisamente no início da década de 90, quando ainda não se viam muitos trabalhadores eslavos do sector da Construção Civil carregando às costas “adereços” semelhantes. Portanto, não estava ainda “na moda”. E isso causava estranheza. E, como devem calcular, era motivo de chacota (isto, note-se, num tempo pré-gatofedorento – ou seja, num tempo em que o Humor que se fazia em Portugal era, de facto, inteligente... embora, se calhar, não parecesse... mas enfim... hoje até parece e, se calhar, não é, não é?).
E comecei a usar esse “adereço” porquê, perguntam vocês?
Bem (respondo eu), porque precisava de uma coisa qualquer onde pudesse transportar as garrafas de uma mistela caseira com vinho, sumo de limão, açúcar e bagaceira (de moscatel ou de cana, dependendo dos dias), à qual eu, jocosamente, chamava “sangria”.
Por isso e porque, andando lá por casa um certo familiar a partir coisas, a berrar com as pessoas, a ameaçar, a roubar o salário dos outros, e essas coisas engraçadas e inteligentes... eu saía de casa antes desse menino chegar, e para não ter que o aturar, metia-me no Ponto de Encontro (Casa Municipal da Juventude de Cacilhas), ficava por lá com os meus amigos daquela época, e só voltava no último autocarro. O que significa que precisava, também, de um sítio onde transportar, por exemplo, uma camisola de manga comprida, ou mesmo um casaco, para o caso de fazer frio à noite, estão a ver?
Claro que, quando estava a trabalhar (e estive quase sempre, durante essa década), acontecia muitas vezes ficar o dia inteiro na rua. De manhã até à hora do tal último autocarro (saída às 2h50, de Cacilhas).
Portanto, a mochila servia para transportar álcool, camisolas e... Bem, algumas vezes serviu para transportar, também, resmas de papel para imprimir o Debaixo do Bulcão. Ou a edição do dito, já dobrada e agrafada, para distribuir.
Mas isso interessa o quê? Cultura? Bah!
Se um gajo se mete nessas coisas, ainda acaba a falar sozinho (como podem ver, é o que estou a fazer naquela foto, não é?), e arrisca-se a ser interpelado, a pedido de uma qualquer autoridade de Saúde concelhia, por uma qualquer força policial, em plena rua, para ser levado a uma urgência psiquiátrica num qualquer hospital de Lisboa.
Portanto, o melhor mesmo é fazer coisas que não dêm nas vistas. Tipo trepar aos terraços das casas para as ir assaltar muito discretamente, ou.. sei lá, deixa cá ver... viver em união de facto com alguma gaja que se sujeite a levar tareias brutais, segundo aquele tão típico princípio luso que manda ninguém meter a colher entre marido e mulher. Isso sim, é de homem! E não faz mal, desde que ninguém saiba!
Não é?
É, pois!...
Nota de rodapé 1: Antes de chamarem os senhores de bata branca para me levar, pensem duas vezes se sou mesmo eu quem devem levar. E depois, pensem ainda mais uma vez. É que eu não digo as coisas só “da boca para fora”. O que afirmo é fundamentado em factos reais, vividos, e (o que é melhor) devidamente documentados. Venham desmentir-me, se puderem.
Nota de rodapé 2: Se, mesmo assim, acharem que estou a disparatar... Epá, é que eu estou em véspera de cumprir mais um aniversário (é a 6 de Dezembro, e faço 44, idade suficiente para já não ter de aturar certas “normalidades”). Portanto, sou pequenino e essas coisas. Gugu dádá... Podem ser simpáticos comigo, oferecer-me um bolo com velinhas, cantar os parabéns a você, e tal...? Notem que nem sequer estou a pedir quinze dias de férias em Tróia! Aliás, para quê... se não fiz mal a ninguém?
Sim, adivinharam: venho, neste artigo, falar acerca da(s) minha(s) mochila(s)!
Então é assim: comecei a usar esse “adereço” precisamente no início da década de 90, quando ainda não se viam muitos trabalhadores eslavos do sector da Construção Civil carregando às costas “adereços” semelhantes. Portanto, não estava ainda “na moda”. E isso causava estranheza. E, como devem calcular, era motivo de chacota (isto, note-se, num tempo pré-gatofedorento – ou seja, num tempo em que o Humor que se fazia em Portugal era, de facto, inteligente... embora, se calhar, não parecesse... mas enfim... hoje até parece e, se calhar, não é, não é?).
E comecei a usar esse “adereço” porquê, perguntam vocês?
Bem (respondo eu), porque precisava de uma coisa qualquer onde pudesse transportar as garrafas de uma mistela caseira com vinho, sumo de limão, açúcar e bagaceira (de moscatel ou de cana, dependendo dos dias), à qual eu, jocosamente, chamava “sangria”.
Por isso e porque, andando lá por casa um certo familiar a partir coisas, a berrar com as pessoas, a ameaçar, a roubar o salário dos outros, e essas coisas engraçadas e inteligentes... eu saía de casa antes desse menino chegar, e para não ter que o aturar, metia-me no Ponto de Encontro (Casa Municipal da Juventude de Cacilhas), ficava por lá com os meus amigos daquela época, e só voltava no último autocarro. O que significa que precisava, também, de um sítio onde transportar, por exemplo, uma camisola de manga comprida, ou mesmo um casaco, para o caso de fazer frio à noite, estão a ver?
Claro que, quando estava a trabalhar (e estive quase sempre, durante essa década), acontecia muitas vezes ficar o dia inteiro na rua. De manhã até à hora do tal último autocarro (saída às 2h50, de Cacilhas).
Portanto, a mochila servia para transportar álcool, camisolas e... Bem, algumas vezes serviu para transportar, também, resmas de papel para imprimir o Debaixo do Bulcão. Ou a edição do dito, já dobrada e agrafada, para distribuir.
Mas isso interessa o quê? Cultura? Bah!
Se um gajo se mete nessas coisas, ainda acaba a falar sozinho (como podem ver, é o que estou a fazer naquela foto, não é?), e arrisca-se a ser interpelado, a pedido de uma qualquer autoridade de Saúde concelhia, por uma qualquer força policial, em plena rua, para ser levado a uma urgência psiquiátrica num qualquer hospital de Lisboa.
Portanto, o melhor mesmo é fazer coisas que não dêm nas vistas. Tipo trepar aos terraços das casas para as ir assaltar muito discretamente, ou.. sei lá, deixa cá ver... viver em união de facto com alguma gaja que se sujeite a levar tareias brutais, segundo aquele tão típico princípio luso que manda ninguém meter a colher entre marido e mulher. Isso sim, é de homem! E não faz mal, desde que ninguém saiba!
Não é?
É, pois!...
Nota de rodapé 1: Antes de chamarem os senhores de bata branca para me levar, pensem duas vezes se sou mesmo eu quem devem levar. E depois, pensem ainda mais uma vez. É que eu não digo as coisas só “da boca para fora”. O que afirmo é fundamentado em factos reais, vividos, e (o que é melhor) devidamente documentados. Venham desmentir-me, se puderem.
Nota de rodapé 2: Se, mesmo assim, acharem que estou a disparatar... Epá, é que eu estou em véspera de cumprir mais um aniversário (é a 6 de Dezembro, e faço 44, idade suficiente para já não ter de aturar certas “normalidades”). Portanto, sou pequenino e essas coisas. Gugu dádá... Podem ser simpáticos comigo, oferecer-me um bolo com velinhas, cantar os parabéns a você, e tal...? Notem que nem sequer estou a pedir quinze dias de férias em Tróia! Aliás, para quê... se não fiz mal a ninguém?
17 comentários:
Parabéns, já é seis...
Às vezes penso que deste um trambolhão... mas não, a vida é que parece que gosta de esticar a perna, e ficar a ver se te estatelas no chão...
Força, Vitorino, finta as "pernas" esticadas.
Luís Éme: obrigado pela solidariedade.
Isso a que chamas "a vida" não é "a vida", em abstracto: são pessoas, têm um nome e uma cara, e são responsáveis pelos seus actos.
Eu sempre tenho "fintado" essas "pernas estendidas". Mesmo assim, algumas vezes, conseguiram deitar-me abaixo. Eu levantei-me, sempre, e sempre prossegui o meu caminho.
E eles voltaram a fazer o mesmo. Várias vezes.
Se eu não me queixava, se não podia queixar-me (porque não tinha documentos e porque, pensavam eles, não tinha provas nem testemunhas), continuavam, alegremente e impunemente, a fazer o mesmo.
Foi isso que aconteceu, durante muito tempo (digamos que cerca de 15 anos - pelo menos desde que comecei na Rádio Baía).
Estou agora, finalmente, em condições de o demonstrar.
Vitorino
E esclareço o seguinte:
1 - A foto, em que estou "a falar sozinho", é encenada. Ok?
(Julgo que qualquer pessoa com dois neurónios percebe isso, mas nunca fiando... porque eu tenho lidado com pessoas que parecem ter apenas um, e mesmo esse danificado)
2 - Nunca fui levado a nenhuma esquadra (ou posto) de polícia nem a nenhuma urgência psiquátrica por algo que estivesse a fazer na rua.Aliás, quem me conhece sabe que eu não sou de fazer "cenas" na rua. Posso andar carrancudo, mas também, que não andaria, se tivesse que aturar o que eu tenho aturado?
3 - Fui levado a um posto da GNR e depois a uma urgência psiquiátrica porque alguém da minha família se queixou a uma autoridade de Saúde, a qual, por sua vez, pediu a um tribunal que ordenasse essa acção. E fundamentada em quê? Bem, o que a psiquiatra me perguntou foi se eu lavava as mãos muitas vezes e se não falava com ninguém. Parece, pois que eram essas as "acusações".
E fui mandado embora, com receita de Xanax, Atarax e Sertralina - receitas que até já foram aviadas, embora eu ainda não tenha recebido nas minhas mãos esses medicamentos; nem estou interessado, diga-se... Já me deixei de drogas há muito tempo.
4 - Na verdade, o que se passou foi uma tentativa de me intimidarem. Porque as razões pelas quais se poderiam queixar são estas: depois de tanto tempo a levar "porrada" (às vezes mesmo sem aspas) eu perdi finalmente a paciência e comecei a ser mais assertivo a exigir aquilo a que tenho direito. Ou seja, a exigir justiça (que passa, neste caso, pelo pagamento do que me foi roubado e destruído, e pelo ressarcimento por danos causados à minha imagem - a tal noção, referida pelo Luís Éme, e partilhada por outras pessoas, de eu ter dado "um trambolhão"... entendem o que eu quero dizer?).
5 - Para compor o ramalhete, quando os agentes da autoridade vieram ter comigo, na rua, insistiam que eu era um tal de António Carlos Mota Ferreira. Não sou, nem conheço ninguém com esse nome. (Mas estava sem documentos, pelo que não podia também provar que não era eu e, assim, lá os acompanhei ao posto.) Sabem o que me responderam, os agentes? Que, se eu morava na residência que eles tinham referenciada como sendo a dessa tal "pessoa" (que não existe - ou, se existe, eu não conheço), então era mesmo eu - alguém se tinha enganado no nome, mas isso era um pormenor, estão a ver?...
O que interessava era a residência! (que, como devem calcular, está devidamente referenciada, no posto da GNR da Tafaria, e em dois tribunais portugueses - isso é um facto, mas não por minha culpa!). E isto - note-se - aconteceu em plena rua, numa paragem de autocarro (não fui notificado na residência, mas sim "convidado" a ir até ao posto e - a propósito - apenas para "assinar um papel".
E, já agora, como me reconheceram os senhores agentes? Sou suspeito de alguma coisa? Tenho a minha foto em algum ficheiro policial (isso, por acaso, até teria mais piada do que parece, garanto-vos...) E, se for suspeito, sou suspeito quê? E porquê? Se eu, nos últimos anos, até evitei saír de casa e expôr-me nas ruas, porque andava sem documento de identificação válido (e isto é outra história que talvez mereça ser contada, um dia... mas talvez vos ajude já a perceber porque digo que a cena do ficheiro, com foto, "tinha mais piada do que parece"... se existisse).
6 - Só mais uma coisa: se queriam que eu fosse a uma consulta psiquiátrica, que tal terem feito a sugestão primeiro? É que eu até aceitava, para o caso de estas pessoas que se comportam como se tivessem só um neurónio (refiro-me aos familiares) terem realmente dúvidas sobre a minha "sanidade mental". Aliás, na verdade, depois de ter sido muitas vezes insultado por estes "normais" com o epíteto de "maluco", eu próprio lhes disse que, nesse caso, vamos então a uma consulta de Psiquiatria, para tirar dúvidas.
Portanto, nem sequer me podem acusar de ter resistido, ou recusado, "assistência" que, supostamente, me queria prestar.
Mas pronto, agora já está. E fico, portanto, à espera que inventem agora outras calúnias e outras difamações. Se conseguirem. Tenho a impressão que o reportório lhes começa a ficar esgotado.
António Vitorino
Tenho mais uma prenda para vocês:
hoje, excepcionalmente, e apenas durante as próximas horas, este blogue está aberto a comentários de toda a gente, o que inclui, naturalmente, os valentes anónimos.
Portanto, rapaziada, aproveitem enquanto é tempo!
Mostrem o que valem!
Vitorino
bolas e rebolas :(
sabes como é: a familia não se escolhe :(
como voto de aniversário, que depois de hoje a vida deixe de te "esticar as pernas"
e 1 beijinho de parabens
ão tem nada a ver com este post, mas aqui fica esta denuncia.
Quem tiver oportunidade de passar pelo Fórum Romeu Correia, sala Pablo Neruda, vai ficar a saber, através de uma exposição que lá se encontra, que a Câmara de Almada anda a organizar uns “Raids” no Kwanza Sul em Angola, em conjunto com o governo desse país. Diz um folheto lá distribuído que “As duas edições do Raid contribuíram para dar a conhecer uma província de um País com condições excepcionais para o desenvolvimento do turismo…”
Algumas perguntas se me colocaram; mas porque é que a CMA tem que andar a promover o turismo angolano? A que propósito? O que é que com isso ganham os almadenses? É próprio de autarquias andarem a organizar Raids todo o terreno em Angola, ou noutro país qualquer? Quanto é que isso custa ao município? Há contrapartidas? É que da leitura do folheto ficamos a saber que além de Raids, o município ainda faz para lá projectos de escolas, que por mais merecimento que tais acções tenham, não se percebe que isso seja competências do município de Almada.
Quanto é que a Autarquia ganha com as dezenas de participantes no Raid que alegremente aparecem nas fotografias do folheto? Ou será só para deleite de alguns elementos do município à custa do erário público?
Diz o folheto que Carlos Sousa este ano repetiu a presença na prova, ora não parece que o referido piloto de Ralis, ande por ai a participar e a dar o seu nome a eventos destes de “borla”. Quanto é que a CMA teve que pagar para a sua generosa participação?
Quantas perguntas ainda se podiam fazer, mas fico por aqui. Aconselha-se a todos os interessados, a passaram por lá e se por acaso souberem algumas das respostas às perguntas aqui colocadas, vão comentando por ai, é que parece que andam a fazer de nós parvos para uns tantos se andarem a divertir.
Ora pois, então: PARABÉNS!
Uma capicua... pode ser que, agora, se dê uma reviravolta e as coisas se endireitem... na tua vida, bem entendido! embora, deixa que te diga que coisas muito certinhas, mesmo que sejam as nossas vidas, não têm graça nenhuma...
Vê só: se a tua vida tivesse sido assim tipo relógio, não tinhas nada disto para nos contar. Obviamente que algumas chatices eram dispensáveis mas... é a vida!
Agora o que interessa é daqui para a frente. Por isso força!
Hah... e fiquei muito satisfeita por, finalmente, ficar a saber a "história da mochila". Mas acho que te esqueceste daquela que tem os jornais que eu ainda não tive tempo de fotocopiar...
Um resto de bom dia (melhor dizendo noite). Até amanhã.
Ora bem...
Repararam, certamente, que logo que eu abro este blogue a anónimos, eles aparecem.
Pronto, "anónimo", está bem. Ficou o recado.
Mas será assim tão difícil assumirmos as coisas que dizemos?
Temos medo de quê?
Sinceramente, não entendo tanto "secretismo"!...
António Vitorino
Nuxa:
Obrigado pela solidariedade.
E por não seres "anónima".
A.V.
Minda:
por acaso, a mochila a que te referes (a que tem um ano de edições do jornal Sem Mais - em 2001), é a mesma que aparece na foto deste "post".
E tens razão: as coisas muito "certinhas" não têm piada nenhuma. Foi, aliás, por isso mesmo que eu não escolhi uma profissão "normal" - fui para jornalista e nunca me arrependi da escolha, antes pelo contrário!
Mas, caramba!, só os "imbróglios" em que eu me meti profissionlmente (ou participando em outras actividades, mais "artísticas" - mas socialmente construtivas, sempre) já davam muitas estórias para contar aos "netinhos". Não era preciso ter a família a lixar-me a vida e a prejudicar-me a carreira!
Não havia necessidade!
Ah, também te quero agradecer por não seres "anónima".
Estamos muitas vezes em desacordo (por exemplo, quanto a políticas locais), mas eu respeito sempre as opiniões que expressas.
E respeito-te tmbém por isso.
Saudações democráticas deste "comuna" que assume o que diz e que assina os seus textos:
António Vitorino
Parabéns, Vitorino.
44 anos é obra mas maior ainda é a que vais construindo com a tua caneta, ou melhor, com a tua cabeça, toda cheia de luzes.
Eu cá gosto de ti. Tu és bom de ideias.
Está aqui um compêndio Nietzchesiano de difícil interpretação...
Gostei da mochila. Parabéns pela capícua, embora um pouco atrasados...
Saudações do Marreta.
Miguel Nuno:
Agradeço a amizade e a silidariedade, mas...
olha que isso de ter a "cabeça cheia de luzes" equivale a ser alucinado!
Cuidado com a língua! Ai os senhores da Saúde!... Ai ai ai...
Vitorino
Marreta: deixa lá, que eu também tenho alguma dificuldade em entender!
Quando apurar toda a verdade sobre este estranho caso (e espero fazê-lo), talvez não consiga também explicá-lo num blogue.
Talvez seja necessário escrever um livro. Ou fazer um filme. Ou, se calhar, um festival de cinema!
A.V.
Mariana Moreira: obrigado pela mensagem que me deixaste no mail. Como era tua intenção colocá-la aqui, e não o conseguiste fazer, faço-o eu. Cá vai:
«Quero dizer-te uma coisa em que acredito seriamente: há um momento na vida em que temos de ser como a águia, sabes a história? Vou contá-la na mesma de uma forma resumida. Aos 40 anos a águia tem as unhas compridas e flexiveis e só tem duas alternativas: não fazer nada e
morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação que se estende ao longo de 150 dias. Ela decide enfrentar o desafio e recolhe-se numa montanha, aí ela
começa a bater com o bico na rocha até conseguir arrancá-lo.Depois ela espera que nasça um novo bico com o qual vai arrancar as velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer ela começa a arrancar as velhas penas. Só após
cinco meses ela pode sair para o vôo de renovação e viver mais 30 anos.
Por vezes, temos de fazer isso. Passar por este processo de retirar tudo de "velho" que nos acompanhou ao longo da vida para pudermos dar o vôo de renovação. Liberta-te.
Um beijo.
Mariana»
Obrigado pela solidariedade. E pela história, que não conhecia!
Vitorino
Olá António!!! Estou atrasadíssima para deixar-lhe um beijo de aniversário...Mas não dizem que nunca é tarde quando a intenção é boa? Mas que mochila, hein? Hum, mas acho que a mochila da foto é grande demais para conter tão pouca coisa. Acho que ainda tens segredos. Beijos.
Olá, Madalena!
Pois: nunca é tarde, quando a intenção é boa!
Quanto aos "segredos"... tenho-os, como toda a gente. Mas o que é "segredo" (ou seja: o que é da esfera do privado), não é para divulgar em público. Eu, pelo menos, não o faço.
Tenho, sim, mais coisas (trabalho, criativdade) para tirar cá para fora. Mas nunca fiz questão de que fossem secretas. Apenas não tive, ainda, oportunidade para as revelar.
Um beijo.
António Vitorino
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