alguns de vocês, estimadíssimos visitantes deste blogue, já se devem ter questionado acerca das minhas ausências, mais prolongadas do que era habitual.
Para abreviar: se pensaram que eu tinha desistido - ou que alguém me tinha feito desistir - enganaram-se; e, se são dos que gostariam de me ver desistir, podem muito bem tirar o cavalinho da chuva.
Aliás, mais facilmente se voltaria a instalar o império português no Rio de Janeiro, e tal... (Não me obriguem a explicar a piada, está bem?)
Mas, como estou generoso, posso dar-vos, de borla, a seguinte informação: no tempo do império português, Brasília ainda não existia - a capital do Brasil era o Rio de Janeiro. Como se dizia no meu tempo, aprendam, que eu não duro sempre.
(Enfim, é preciso ter cá uma destas paciências!...)
Ufff!!!!!
Bem, para os outros, a quem isto não interessa nada, devo dizer-vos que, embora a minha ausência se deva sobretudo a dificuldades de acesso à internet (eu já vos tenho dito que não possuo computador próprio, não é?...), a verdade é que esta minha cidade de Almada está convidativa, e isso leva-me a passar mais tempo na rua.
Quero dizer: quem, como eu, viveu a "movida" (desculpem lá o estrangeirismo) almadense dos anos 90, andava muito desconsolado com a actividade cultural (ou falta dela, aparentemente) que se via nesta cidade durante os anos mais recentes. É que eu gosto mesmo é de ver o povo na rua, a assistir ou a participar em actividades. E parece-me que, desde o final da década de 90, isto andava muito tristonho. Agora, aparentemente, começa a arrebitar um bocadinho. Isso deixa-me muito contente.
Claro que outros terão diferentes opiniões sobre o assunto.
Existem várias maneiras de entender o que é (ou deve ser) a vida cultural de uma cidade.
Todas muito respeitáveis, certamente.
A minha (respeitável, como as vossas) é mais ou menos assim: quanto mais gente a participar, melhor; quanto mais diversidade, melhor; quanto mais oportunidades para mostrar em público o que se faz (e agora, no Verão, de preferência em plena rua), melhor.
É por isso que tenho gostado muito de passar pela Praça da Liberdade, onde estão a decorrer as chamadas "animações" (e lembro-me sempre de coisas semelhantes em que participei, nos anos 80, com o Centro Cultural de Almada - embora em condições muito mais precárias...).
Embora ande teso que nem um carapau e, portanto, sem dinheiro para ver os espectáculos do Festival de Teatro de Almada, também tenho gostado de ir, de vez em quando, à esplanada da Escola António da Costa (e lembro-me de quando era jornalista e tinha livre trânsito para ver os espectáculos - e, por falar nisso, ia mesmo vê-los, quase todos, mesmo sem ter que escrever sobre eles)...
Gosto de ir com os amigos que me restam, mesmo que certos "artistas" assobiem para o lado sempre que passo por eles... mas enfim, deve ser o meu novo visual que me fez ficar irreconhecível... pois, deve ser isso.
Ah, pois, e adorei a Festa Amarela. Foi uma das melhores edições de sempre.
Aliás, é disto mesmo que eu gosto! O povo, a festa, a diversidade... essas coisas! (Já vos tinha dito?)
(Reportagem fotográfica no blog Almada Cultural por Extenso)
Eu já vos disse, também, que sou, desde que me lembro de ter opinião sobre a matéria, adepto dos meios de transporte público menos poluentes que os autocarros em que viajo normalmente.
E, apesar de todos os disparates evidentes na execução da obra, posso garantir-vos que o metro não é nenhum papão.
Aliás, mais facilmente se voltaria a instalar o império português no Rio de Janeiro, e tal... (Não me obriguem a explicar a piada, está bem?)
Mas, como estou generoso, posso dar-vos, de borla, a seguinte informação: no tempo do império português, Brasília ainda não existia - a capital do Brasil era o Rio de Janeiro. Como se dizia no meu tempo, aprendam, que eu não duro sempre.
(Enfim, é preciso ter cá uma destas paciências!...)
Ufff!!!!!
Bem, para os outros, a quem isto não interessa nada, devo dizer-vos que, embora a minha ausência se deva sobretudo a dificuldades de acesso à internet (eu já vos tenho dito que não possuo computador próprio, não é?...), a verdade é que esta minha cidade de Almada está convidativa, e isso leva-me a passar mais tempo na rua.
Quero dizer: quem, como eu, viveu a "movida" (desculpem lá o estrangeirismo) almadense dos anos 90, andava muito desconsolado com a actividade cultural (ou falta dela, aparentemente) que se via nesta cidade durante os anos mais recentes. É que eu gosto mesmo é de ver o povo na rua, a assistir ou a participar em actividades. E parece-me que, desde o final da década de 90, isto andava muito tristonho. Agora, aparentemente, começa a arrebitar um bocadinho. Isso deixa-me muito contente.
Claro que outros terão diferentes opiniões sobre o assunto.
Existem várias maneiras de entender o que é (ou deve ser) a vida cultural de uma cidade.
Todas muito respeitáveis, certamente.
A minha (respeitável, como as vossas) é mais ou menos assim: quanto mais gente a participar, melhor; quanto mais diversidade, melhor; quanto mais oportunidades para mostrar em público o que se faz (e agora, no Verão, de preferência em plena rua), melhor.
É por isso que tenho gostado muito de passar pela Praça da Liberdade, onde estão a decorrer as chamadas "animações" (e lembro-me sempre de coisas semelhantes em que participei, nos anos 80, com o Centro Cultural de Almada - embora em condições muito mais precárias...).
Embora ande teso que nem um carapau e, portanto, sem dinheiro para ver os espectáculos do Festival de Teatro de Almada, também tenho gostado de ir, de vez em quando, à esplanada da Escola António da Costa (e lembro-me de quando era jornalista e tinha livre trânsito para ver os espectáculos - e, por falar nisso, ia mesmo vê-los, quase todos, mesmo sem ter que escrever sobre eles)...
Gosto de ir com os amigos que me restam, mesmo que certos "artistas" assobiem para o lado sempre que passo por eles... mas enfim, deve ser o meu novo visual que me fez ficar irreconhecível... pois, deve ser isso.
Ah, pois, e adorei a Festa Amarela. Foi uma das melhores edições de sempre.
Aliás, é disto mesmo que eu gosto! O povo, a festa, a diversidade... essas coisas! (Já vos tinha dito?)
(Reportagem fotográfica no blog Almada Cultural por Extenso)
Também ando muito contente com as obras do metro.Quer dizer, com as obras propriamente ditas, não. Parece que há ali muita burrice. Mas isso sou eu que digo, e eu não entendo nada de obras.
Com o metro, sim, estou satisfeito.
Eu já vos disse, também, que sou, desde que me lembro de ter opinião sobre a matéria, adepto dos meios de transporte público menos poluentes que os autocarros em que viajo normalmente.
E, apesar de todos os disparates evidentes na execução da obra, posso garantir-vos que o metro não é nenhum papão.
Acreditem: eu já estive a ver as obras no "triângulo da Ramalha", e não desapareci misteriosamente.
Aliás, fiquei até sem perceber porque raio chamam àquilo o "triângulo da Ramalha".
Porque será?
A terminar, por agora: obrigado a todos os que têm deixado mensagens simpaticas aqui (e no Debaixo do Bulcão). Se não vos respondo nem visito os vossos blogues, é mesmo só por falta de tempo e/ou acesso à internet. Espero em breve voltar a ter condições para retomar contactos mais regulares convosco.
Até à próxima, beijinhos e abraços
António Vitorino
PS, para os mesmos a quem me dirigi no topo deste artigo - Podem comentar, estejam à vontade. Aliás, aproveitem agora, que eu estou fora, para dizerem mal, se quiserem. (Ou então visitem antes os blogues especializados na coscuvilhice e na má língua. Esses, pelos vistos, têm tempo e recursos, e não encontram nada de mais interessante para fazer na vida.)
PS2 - As fotos são do já habitual colaborador deste blog, Rui Tavares
Até à próxima, beijinhos e abraços
António Vitorino
PS, para os mesmos a quem me dirigi no topo deste artigo - Podem comentar, estejam à vontade. Aliás, aproveitem agora, que eu estou fora, para dizerem mal, se quiserem. (Ou então visitem antes os blogues especializados na coscuvilhice e na má língua. Esses, pelos vistos, têm tempo e recursos, e não encontram nada de mais interessante para fazer na vida.)
PS2 - As fotos são do já habitual colaborador deste blog, Rui Tavares
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