participar num recital de poesia
é como andar na montanha russa
(sim que eu sou do tempo em que os divertimentos de feira se resumiam quase só à montanha russa, portanto, etc):
muito giro muito giro
até ao princípio da primeira descida a pique
aí borramo-nos de medo
mas já não há volta a dar
e temos mesmo de ir até ao fim.
António Vitorino
Props: Andreia Egas, Jorge Feliciano, Vera Mateus e todos os que tornaram possível a Poesia Olímpica Sem Piscina, no Recluso Bar, em Moura
1 comentário:
(Isto na perspectiva de um mísero jornalista - ainda por cima desempregado - que de vez em quando gosta de armar aos cucos, o diletante!... Suponho que, para os actores/actrizes - principalmente para os grandes actores/actrizes almadenses - a coisa funcione de maneira mais sofisticada. E perfumada, caso se trate de poetas/poetisas - principalmente de grandes poetas/poetisas almadenses. É que, como se sabe, os poetas e as poetisas não se borram: de-fecam. E isso faz toda a diferença, não é?)
António Vitorino
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