Vejam lá vocês como a vida é fértil em ironias!...
Andava eu preocupado com uma aparente aumento da criminalidade em Almada e eis que me aparece o Jornal Pequeno (o órgão das multidões) a denuciar o seguinte caso de extrema violência - e logo no bar do Vitorino!
De acordo com o jornal, Paulo Sousa, um jovem de 24 anos , foi assassinado a golpes de faca, por Maria Silva, de de 26 anos, ex-cunhada da vítima. O homicídio ocorreu no “Bar do Vitorino”, localizado na Avenida dos Africanos, onde a vítima bebia em companhia de amigos. Diz o jornal que a "confusão" terá começado quando o jovem tentou falar com a presumível assassina. Esta terá recusado porque «ele só queria falar comigo quando estava bêbado», como a própria afirmou mais tarde.
A alegada autora do crime foi, segundo o jornal citado «presa em flagrante por policiais militares, quando conversava com uma vizinha na porta de casa», na Rua do Sagitário, bairro do Coroado, «ainda com a faca na mão e suja de sangue» e levada para a esquadra do 13.º Distrito Policial, no Cohatrac, onde ficou detida.
O mais grave de tudo isto, é que não se tratou, ao que tudo indica, de um caso pontual.
Várias testemunhas confirmaram ao Jornal Pequeno que «esse não foi o primeiro crime ocorrido no Bar do Vitorino, já tendo havido pelo menos uns quatro assassinatos no local». Aliás, segundo as mesmas testemunhas «ontem mesmo, pela manhã, um outro jovem foi cortado na barriga por uma mulher que freqüenta o bar, que mesmo assim funciona sem nenhuma restrição e desrespeitando a lei do silêncio, seguindo com suas atividades a noite inteira, chegando até mesmo a amanhecer».
Várias testemunhas confirmaram ao Jornal Pequeno que «esse não foi o primeiro crime ocorrido no Bar do Vitorino, já tendo havido pelo menos uns quatro assassinatos no local». Aliás, segundo as mesmas testemunhas «ontem mesmo, pela manhã, um outro jovem foi cortado na barriga por uma mulher que freqüenta o bar, que mesmo assim funciona sem nenhuma restrição e desrespeitando a lei do silêncio, seguindo com suas atividades a noite inteira, chegando até mesmo a amanhecer».
Ora, vocês não acreditam nesta história, pois não?
Julgam vocês que isto são coisitas do vitorino?
Mas não são. Podem ler a história completa aqui:
http://www.jornalpequeno.com.br/2006/7/6/Pagina37704.htm
http://www.jornalpequeno.com.br/2006/7/6/Pagina37704.htm
Entendem agora porque é que se costuma dizer que a realidade, não poucas vezes, consegue ser mais estranha que a ficção?
E percebem, também, porque não estou excessivamente preocupado com o que acontece em Almada.
Ah: e eu não escrevi que não estou preocupado. Estou, porque é preciso tomar medidas (preventivas e, em casos raros, repressivas mesmo) para evitar situações de "nova" criminalidade como as que temos visto por aí, ou de violência gratuita, como a que vi na Praça da Liberdade, na noite do Portugal - Alemanha (e que relato no jornal Notícias da Zona).
Não estou é excessivamente preocupado. Deixo isso para certas personalidades mais equilibradas, e para certos blogues, muito mais sérios e isentos - logo, muito mais credíveis - que eu e o meu bloguezito de vitorinices...
2 comentários:
grande "cacha" jornalística.
o Brasil é mesmo um lugar especial, basta ser a terra do inesquecível, Zé Carioca, Vitorino...
Está em marcha a preparação da IV GRANDE FARRA BLOGOSFÉRICA. Inscreve-te! Contribui para o PIB, promove a produção nacional! Junta-te à confraria do barril!
Saudações do Marreta!
P.S.: eu volto!
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