Durante o ano de 2001, estive a trabalhar no jornal Sem Mais, em Setúbal. Foi um regresso à casa que eu conhecia já desde o arranque desse projecto (o que aconteceu em 1998, como vos disse aqui).
Esse ano de 2001 foi o meu período profissional mais profícuo. Já tinha aprendido muito, nos locais por onde tinha passado anteriormente (e com algumas das pessoas com quem tinha trabalhado). Estava, então, a atingir o auge da minha carreira profisional. Mas, para lá chegar, tive de fazer algumas cedências (e não temos todos que as fazer?...).
Tive, por exemplo, que ir morar para Setúbal. Foi essa a maior exigência – ou, melhor dizendo: a condição "sine qua non" – que os contratadores me impuseram.
E porquê? Porque não acreditavam que, se eu ficasse em Almada, conseguisse desempenhar com lealdade as funções que me eram confiadas.
(Claro que eles tinham razão. Só que não era pelos motivos que eles pensavam: era porque, em Almada, eu estava “refém” dos caprichos de alguns familiares, que sempre me prejudicaram a vida e pouco me ajudaram... mas não vou, por agora, dar-vos mais "seca" com esse assunto.)
Um post scriptum: em Setúbal, nessa segunda passagem pelo Sem Mais – jornal e revista – e, já agora, pelo Jornal da Região, onde voltei a escrever, mas em circunstâncias já muito diferentes daquelas que anteriormente vos contei aqui – fiquei a conhecer mais dois profissionais com quem gostei muito de trabalhar: o Carlos Carvalho, que ainda lá está, e a Mariana Moreira, que era fotógrafa é das poucas pessoas com quem trabalhei a quem posso hoje chamar amigo, ou, no caso, amiga.
1 comentário:
Cá estou eu outra vez, também partilho da mesma opinião que tu acerca da Mariana. Uma excelente amiga e uma magnífica colega de trabalho!!
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