O Artur Vaz, escritor da SCALA que tenho o gosto de conhecer há uma dúzia de anos (por termos escrito para o mesmo jornal), convidou-me a compor uma homenagem em verso à poetisa Natália Correia. Um texto que, se eu o conseguir escrever, será incluído numa colectânea a publicar ainda este ano (irei dando novidades sonbre o assunto).
Ora, isto é um desafio e peras (gosto desta expressão...), que me está a dar água pela barba (...e desta ainda gosto mais)!
Porque, confesso, eu não sou propriamente um homem muito "letrado". Tenho uns poucos autores de referência, cuja obra conheço apenas razoavelmente: Gil Vicente (olha, começa bem a lista, com uma rima despropositada...), Camões, Bocage, Eça de Queiroz, José Gomes Ferreira, Armindo Rodrigues, Fernando Namora, Alexandre O'Neill, José Saramago; e, para não parecer que só gosto de autores portugueses, deixa-me lá acrescentar o bom do Cervantes e o engraçadinho do Shakespeare.
Quanto a Natália Correia... Bom, admito que conheço poucos (mas bons) poemas. Conheço (quem não conhece?) a "Queixa das Almas Jovens, Censuradas" (na versão musicada e cantada por José Mário Branco), e que mais?...
Ah, pois, é verdade! Aquele famoso episódio que a poetisa, e então também deputada, protagonizou na Assembleia da República.
Se desconhecem esse, digamos, incidente parlamentar, procurem, por exemplo, neste blog: allmyindependentwomen.blogspot.com (que eu escolhi perfeitamente ao acaso).
Este episódio está agora a ser recordado, muito por causa da campanha eleitoral para o referendo sobre a alteração da "lei do aborto" que vigora (ainda...) em Portugal. Eu apenas aproveitei a onda...
E a minha opinião sobre o assunto? Olhem , é igual à opinião da autora do mesmo blog (que, repito, não conheço de lado nenhum e encontrei na net quando pesquisava coisas sobre Natália Correia).
Leiam-na!
António Vitorino
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