Informar melhor a população para os perigos associados à circulação do Metro Sul do Tejo (MST) nas zonas urbanas, reforçar a sinalização junto ao "espaço-canal" e reduzir a velocidade das composições em áreas pedonais - são medidas previstas pela Autoridade Metropolitana de Transportes, com vista a reduzir o risco de acidentes. As providências agora em estudo surgem na sequência de acidentes relacionados com a circulação do MST e devem ser apresentadas ao Ministério dos Transportes no prazo de um mês.
Isto é, pelo menos, o que consigo concluir, depois de ler com muito cuidado e muita atenção a peça do Notícias de Almada "Acidentes com o metro obrigam a adoptar medidas". No terceiro parágrafo da mencionada peça, o referido periódico cita Carlos Correia, presidente da aluída (perdão: aludida) autoridade metropolitana e coordenar (sic) do mencionado grupo de trabalho(da referida autoridade).
Diz, então, o mencionado senhor, que (e passo a transcrever, com a devida vénia): «uma das acções aponta para a preparação de uma campanha de informação para a população, bem como o reforço da sinalização vertical e horizontal, além de que nalgumas zonas com maior circulação de peões haverá moderação da velocidade do metro, além de que estão também identificadas intervenções físicas para as paragens dos autocarros, em determinados locais». (Por aqui não fico a saber que intervenções para que paragens e em que locais.)
O mesmo responsável adianta outras medidas em estudo, nomeadamente - conforme citado pelo Notícias de Almada - «a criação de um separador que impeça as pessoas de se deslocarem paralelamente ao metro» (coisa que, para mim, não faz sentido: não será antes um separador paralelo à linha de metro?) ou, suponho que em alternativa, «a marcação, a amarelo, de uma faixa de 40 centímetros onde nas zonas onde as pessoas costumam circular» (sic).
Ora bem: se percebi tudo, certinho e direitinho, vamos ter - finalmente! - o MST a circular na malha urbana a uma velocidade decente, vamos ter as linhas devidamente assinaladas e uma campanha de informação para explicar às pessoas que é preciso ter cuidado a atravessar a linha do metro - tanto cuidado como o que é preciso ter a atravessar a estrada, para não sermos atropelados por um carro ou um autocarro.
É isso, não é? Pois. Parece-me bem!
1 comentário:
Epá, reduzir a velocidade?! Mais ainda? Se aquilo já está sempre atrasado, isto é, quando aparece, então a passo de caracol é que vai ser bonito!
Na minha opinião devia fazer jús ao nome (metro) e andar muito mais depressa, com mais assiduidade e pontualidade, coisa que não acontece. Também é certo que quando do planeamento da obra, os entendidos deveriam ter estudado a forma de fazer corresponder ao título de "Metro" as condições necessárias para que o mesmo fizesse jús ao nome na prática, coisa que não acontece.
Saudações de um utente marreta que chega a esperar 25 minutos por uma composição em hora de ponta.
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