Do site Menos um Carro, transcrevo, sem acrescentar ou diminuir nada:
«A cidade de Nova Iorque arrancou, em 2007, com o seu plano para melhorar a sustentabilidade urbana. A iniciativa tem o nome de código PlaNYC e tem como objectivo “a construção das eficiências naturais da cidade”.
Uma das mais importantes acções do plano passa por melhorar a mobilidade sustentável. Isto apesar de – e este dado não é muito conhecido pelos cidadãos – os cerca de 8,5 milhões de cidadãos de Nova Iorque serem dos mais “verdes” de todos os Estados Unidos.
O plano tem alguns objectivos “agressivos”, como diminuir as mortes por acidente de viação para metade, duplicar as taxas de utilização de bicicleta e, não menos importante, começar a percepcionar as ruas como espaços públicos valiosos, em vez de meros corredores de trânsito.
Segundo a comissária da cidade de Nova Iorque para a área dos transportes, Janette Sadik-
Kahn, várias acções estão já a decorrer para transformar, por exemplo, os ciclistas em cidadãos privilegiados do trânsito nova-iorquino.
Kahn, várias acções estão já a decorrer para transformar, por exemplo, os ciclistas em cidadãos privilegiados do trânsito nova-iorquino.
Depois da transformação da histórica Broadway Boulevard numa “avenida protegida para bicicletas”, os últimos dois anos trouxeram mais 52 hectares de estrada transformados em ciclovias.
“Estamos a fazer com que as pessoas sintam desejo pelos espaços públicos. À medida em que as estradas forem desbloqueadas, as pessoas farão tudo para as utilizar”, alertou.
Aliás, desde que se tornou comissária do Departamento de Transportes da Nova Iorque, Janette Sadik-Khan elegeu como prioridade tornar as ruas da cidade norte-americana mais ciclistas e pedestres, privilegiando a inovação e o pensamento “fora da caixa”.
E - e agora falamos nós - se uma das maiores metrópoles do mudo consegueencontrar uma forma inovadora para melhorar a mobilidade sustentável, porque não haverá de Lisboa – ou outra qualquer cidade mundial – consegui-lo?»
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