«Que balanço faz dos dois anos do governo do PS?
O PS formou governo em condições muito difíceis e numa conjuntura adversa. Na maratona, que é o percurso de um mandato, há vários andamentos e a velocidade da corrida não é sempre a mesma. Nesta primeira metade do percurso, o facto de todos os nossos adversários se terem desgastado, fala por si. Isso é positivo para o governo, ainda por cima o caminho teve muitos escolhos. Os espectadores têm reconhecido o bom acerto da corrida e isso vê-se nas sondagens. Nesta segunda fase da corrida, seguramente, com os adversários já distantes, o Governo deverá saber reinventar o projecto das causas do socialismo, reforçando a esperança dos espectadores do povo a que pertencemos. A questão social é decisiva.
E que comentário lhe merece a acção do primeiro-ministro?
O primeiro-ministro tem demonstrado ser um corredor de fundo. Acredito por isso, pelo que fez até hoje, que saberá também nesta segunda fase da “maratona” imprimir o suplemento da alma, sempre necessário a este tipo de “jogos” e que com a aproximação da meta se torna muito mais emocionante impondo a lógica do coração à razão. É que os números não têm alma.»
Bem... não precisam de me agradecer a divulgação desta entrevista. É que não fui "obrigado”. Publiquei isto de boa vontade. De resto, como não tenho nenhum interesse em manipular frases, retirando-as do respectivo contexto, também vos digo que podem encontrar o texto integral da entrevista em
www.accaosocialista.net/
(Mas deixem-me acrescentar que, metáfora desportiva por metáfora desportiva, eu cá prefiro as metáforas desportivas do Dr. House, topam?...)
1 comentário:
Então, já leram o texto integral da entrevista?
E que tal lerem também, com muita atenção, a entrevista do ministro da Saúde, Correia de Campos, no mesmo jornal?
Só para abrir o apetite, o título escolhido pelo autor da entrevista é uma citação de declarações do próprio ministro, e reza assim:
«O nosso sistema de saúde é um dos melhores do mundo».
Não se riam já.
Leiam (sigam o link) para ficarem a entender (?) em que se fundamenta o senhor ministro para proferir tão categórica e assertiva afirmação.
Eu, cá por mim, olha, tenho dito.
António Vitorino
Enviar um comentário