Os tempos modernos não começam de uma vez por todas.
Meu avô já vivia numa época nova.
Meu neto talvez ainda viva na antiga.
A carne nova come-se com velhos garfos.
Época nova não a fizeram os automóveis
Nem os tanques
Nem os aviões sobre os telhados
Nem os bombardeiros.
As novas antenas continuaram a difundir as velhas asneiras.
A sabedoria continuou a passar de boca em boca.
Bertolt Brecht
(1898 - 1956)
Biografia, na Wikipédia
pt.wikipedia.org/wiki/Bertolt_Brecht
Uma antologia poética:
www.culturabrasil.org/brechtantologia.htm
3 comentários:
Correcção a um comentário da Leo Vieira, no post abaixo:
A página da sondagem sobre os "grandes portugueses" ainda está no site da RTP.
Pode é não ser acessível através do link que eu indiquei, até porque se trata de um documento .pdf
Para aceder a esse documento é só seguir os links a partir da página principal do site rtp.pt
primeiro, clicar na imagem dos "grandes portugueses" (argh, isto cada vez me soa pior...), no lado superior esquerdo do site
depois, onde aparecem os resultados (muito resumidos, diga-se) da votação final por telefone, há, em rodapé, um link para a tal sondagem.
É clicar e esperar que o vosso computador abra o documento .pdf
A.V.
Epá, esquecia-me que hoje é o Dia Mundial do Teatro!...
Então, parabéns a todos os teatreiros!
E olha, ainda bem que escolhi um poema do Brecht... Não era para falar de Teatro, mas acabou por vir a propósito...
A.V.
Uma escolha mesmo a propósito...
O poema é tão actual...
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