existem mais pulgas que cães
existem mais ratos que gatos
e
existem mais micróbios que pessoas
muito mais,
aliás.
e ainda bem.
já viram se tivessemos que ser a flora intestinal
de uma bactéria?
e (por outro lado)
já imaginaram
se tivessemos que ser a solução de compromisso
que é um vírus?
(um cobarde de um vírus
que entra sem se anunciar
e só em nós
é vivo
e atroz?...)
António Vitorino
sábado, dezembro 30, 2006
segunda-feira, dezembro 25, 2006
"Problemas técnicos"
Como os que conhecem este blog já devem ter reparado, estou a defrontar-me com aquilo que, por ser quadra festiva, designarei apenas como "problemas técnicos". Problemas que estão a surgir aqui e no Debaixo do Bulcão.
Acontece que eu sou mais teimoso que os fazedores de "problemas técnicos"...
António Vitorino
Acontece que eu sou mais teimoso que os fazedores de "problemas técnicos"...
António Vitorino
Diabo vermelho fazendo de pai natal só para ganhar uns trocos nesta quadra festiva
que bem me fica
ter um chapéu
igual ao teu
que é um barrete
todo encarnado
todo benfica
que bem me fica
esse barrete
de pai natal
da coca-cola:
boa prá tola
e não faz mal
mesmo se arranha
cá a entranha
(que coisa estranha)
Affonso Gallo
(este poema é dedicado ao Miguel Nuno, obviamente...)
ter um chapéu
igual ao teu
que é um barrete
todo encarnado
todo benfica
que bem me fica
esse barrete
de pai natal
da coca-cola:
boa prá tola
e não faz mal
mesmo se arranha
cá a entranha
(que coisa estranha)
Affonso Gallo
(este poema é dedicado ao Miguel Nuno, obviamente...)
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Conversa
já estavam no café todos os tais
de um grupo que à conversa se entrega.
faltava affonso: e eis que ele chega
e senta-se num canto a ler jornais.
isso não parece bem aos demais
que logo lhe dão de conversa achega:
então affonso essa vida vai negra
ou são só os problemas habituais?
mas affonso não pega na conversa
pois ele só queria mesmo ler.
os outros perguntaram só pra ver
se ele falava. não falou. conversam.
e quando não há nada pra dizer
dizem que talvez vá ou não chover
Affonso Gallo
(Publicado em Debaixo do Bulcão poezine, edição nº 23, Dezembro 2003)
de um grupo que à conversa se entrega.
faltava affonso: e eis que ele chega
e senta-se num canto a ler jornais.
isso não parece bem aos demais
que logo lhe dão de conversa achega:
então affonso essa vida vai negra
ou são só os problemas habituais?
mas affonso não pega na conversa
pois ele só queria mesmo ler.
os outros perguntaram só pra ver
se ele falava. não falou. conversam.
e quando não há nada pra dizer
dizem que talvez vá ou não chover
Affonso Gallo
(Publicado em Debaixo do Bulcão poezine, edição nº 23, Dezembro 2003)
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Paralogismo 01
a soda de fócrates não é igual à sopa do sidónio
aliás os gregos não conheciam a soda e nem fócrates
vrrrum...vrrrum...vrrrum...vrrrum...
(o ruído do autocarro entra pelo vidro despolido)
António Vitorino
(este poema é de final da década de 80, mas foi publicado no Debaixo do Bulcão poezine, edição nº7, Dezembro 1997)
aliás os gregos não conheciam a soda e nem fócrates
vrrrum...vrrrum...vrrrum...vrrrum...
(o ruído do autocarro entra pelo vidro despolido)
António Vitorino
(este poema é de final da década de 80, mas foi publicado no Debaixo do Bulcão poezine, edição nº7, Dezembro 1997)
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terça-feira, dezembro 19, 2006
Oniricofagia
uma lagarta da couve surrealista
caminhando, devorava.
e quanto mais chegava ao caule
mais o surrealismo aumentava
no aparelho digestivo da lagarta.
António Vitorino
(publicado em Debaixo do Bulcão poezine, edição nº1, Dezembro 1996)
caminhando, devorava.
e quanto mais chegava ao caule
mais o surrealismo aumentava
no aparelho digestivo da lagarta.
António Vitorino
(publicado em Debaixo do Bulcão poezine, edição nº1, Dezembro 1996)
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Agora, o pasto
um passarinho voador adulterava
o têxtil argumento das planícies de algodão
do mississipi. chegava-se mais e mais
para este lado da escória que herdámos
dos avós americanos.
geometricamente concebida, a pastagem
olhava-o de longe enquanto não era ainda
flor de eucalipto.
António Vitorino
(Publicado em Debaixo do Bulcão poezine, edição nº1, Dezembro 1996)
o têxtil argumento das planícies de algodão
do mississipi. chegava-se mais e mais
para este lado da escória que herdámos
dos avós americanos.
geometricamente concebida, a pastagem
olhava-o de longe enquanto não era ainda
flor de eucalipto.
António Vitorino
(Publicado em Debaixo do Bulcão poezine, edição nº1, Dezembro 1996)
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quinta-feira, dezembro 14, 2006
Querido diário,
a semana passada estive no Teatro Extremo, convidado que fui para participar numa sessão de Poesia Olímpica sem Piscina. Todo contente da vida, lá fui eu
convenientemente preparadinho para fazer algumas bonitas figuras, como por exemplo estas
ou estas, mais elaboradas pois implicam contracenar com o Jorge Feliciano, o que nem sempre é fácil (ah ah ah)
ou, ainda mais difícil, uma destemida imitação desse grande poeta português chamado Fernando Pessoa. Ei-la, a imitação:
glu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu glu..... ahhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!
Pois bem, querido diário, parece que a coisa foi muito mal feita, porque um senhor que para ali estava, no meio do restante público, decidiu que a coisa estava muito mal feita.
E então, para demonstrar como se fazem as cousas, tomou a liberdade de ler uns poemas do António Gedeão, sem que alguém o tivesse convidado para tal.
Ainda por cima não leu do Gedeão o meu poema preferido. Que, por acaso, é este:
ESTATÍSTICA
Quando eu nasci havia em Portugal
(em Portugal continental
e nas ridentes
verdes e calmas
ilhas adjacentes)
uns seis milhões e umas tantas mil almas.
Assim se lia
no meu livrinho de Corografia
de António Eusébio de Morais Soajos.
Hoje, graças aos progressos da Higiene e da Pedagogia,
já somos quase dez milhões de gajos.
António Gedeão
Se calhar este poema não é do António Gedeão. Ou então não é o verdadeiro Gedeão. Deve ser isso, querido diário, deve ser um Gedeão brincalhão, logo menos digno etc etc etc.
Não sei. O que fiquei a saber, isso sim, é que todos temos direito a imiscuir-nos no trabalho dos outros.
Ora, eu não tenho competência para me intrometer no trabalho do pessoal dos SMAS quando está a reparar uma rotura (ou ruptura, se preferirem: é mais poético) nas canalizações, mas posso talvez fazer outras coisas. Por exemplo, da próxima vez que for ver sei lá o Velho Palhaço Precisa-se posso levar a minha caveira e interromper os actores para lhes pedir que me deixem fazer um bocadinho do Hamlet, vá lá só um bocadinho (ficas já avisado, ó Fernando Jorge Lopes). Ou, se estiver a assistir a uma erudita e douta palestra sobre literatura, posso interromper o palestrante para ler qualquer coisita do Eça sei lá talvez do tempo em que ele se armava em jornalista...
Foi com estes tristes pensamentos na minha mente conturbada que terminei aquela noite no bar do Teatro Extremo
(onde, a propósito, estiveram também outras pessoas que não quiseram fazer figura de parvas, incluindo o Killer da Silva que, embora não estivesse previsto no alinhamento inicial do espectáculo, pelo menos teve a coragem de ler textos escritos por ele próprio, em vez de se armar naquilo que tu, querido diário, já entendeste... ah, pois aquela ali é a Eunice, a nossa convidada especial)
E pronto, depois foram-se todos embora, uns para casa, outros sei lá para onde e outros queriam ir ao Gaveto mas decidiram depois ir até ao Lado Negro.
Eu fiquei com o João Mota, a fazer tempo até ao próximo autocarro, e aproveitando para lhe explicar que existe algo no meu âmago que só ficará apaziguado quando todas as mulheres pequeninas de olhos verdes forem erradicadas da superfície da terra, posto que...
Epá, isto não era para escrever, e agora?... Como é que eu apago isto? O que é que acontece se eu carregar nestes três botões ao mesmo tempo?
(É assim que eu, António Vitorinozito, escrevo... desculpem lá...)
convenientemente preparadinho para fazer algumas bonitas figuras, como por exemplo estas
ou estas, mais elaboradas pois implicam contracenar com o Jorge Feliciano, o que nem sempre é fácil (ah ah ah)
ou, ainda mais difícil, uma destemida imitação desse grande poeta português chamado Fernando Pessoa. Ei-la, a imitação:
glu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu gluglu glu glu glu glu..... ahhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!
Pois bem, querido diário, parece que a coisa foi muito mal feita, porque um senhor que para ali estava, no meio do restante público, decidiu que a coisa estava muito mal feita.
E então, para demonstrar como se fazem as cousas, tomou a liberdade de ler uns poemas do António Gedeão, sem que alguém o tivesse convidado para tal.
Ainda por cima não leu do Gedeão o meu poema preferido. Que, por acaso, é este:
ESTATÍSTICA
Quando eu nasci havia em Portugal
(em Portugal continental
e nas ridentes
verdes e calmas
ilhas adjacentes)
uns seis milhões e umas tantas mil almas.
Assim se lia
no meu livrinho de Corografia
de António Eusébio de Morais Soajos.
Hoje, graças aos progressos da Higiene e da Pedagogia,
já somos quase dez milhões de gajos.
António Gedeão
Se calhar este poema não é do António Gedeão. Ou então não é o verdadeiro Gedeão. Deve ser isso, querido diário, deve ser um Gedeão brincalhão, logo menos digno etc etc etc.
Não sei. O que fiquei a saber, isso sim, é que todos temos direito a imiscuir-nos no trabalho dos outros.
Ora, eu não tenho competência para me intrometer no trabalho do pessoal dos SMAS quando está a reparar uma rotura (ou ruptura, se preferirem: é mais poético) nas canalizações, mas posso talvez fazer outras coisas. Por exemplo, da próxima vez que for ver sei lá o Velho Palhaço Precisa-se posso levar a minha caveira e interromper os actores para lhes pedir que me deixem fazer um bocadinho do Hamlet, vá lá só um bocadinho (ficas já avisado, ó Fernando Jorge Lopes). Ou, se estiver a assistir a uma erudita e douta palestra sobre literatura, posso interromper o palestrante para ler qualquer coisita do Eça sei lá talvez do tempo em que ele se armava em jornalista...
Foi com estes tristes pensamentos na minha mente conturbada que terminei aquela noite no bar do Teatro Extremo
(onde, a propósito, estiveram também outras pessoas que não quiseram fazer figura de parvas, incluindo o Killer da Silva que, embora não estivesse previsto no alinhamento inicial do espectáculo, pelo menos teve a coragem de ler textos escritos por ele próprio, em vez de se armar naquilo que tu, querido diário, já entendeste... ah, pois aquela ali é a Eunice, a nossa convidada especial)
E pronto, depois foram-se todos embora, uns para casa, outros sei lá para onde e outros queriam ir ao Gaveto mas decidiram depois ir até ao Lado Negro.
Eu fiquei com o João Mota, a fazer tempo até ao próximo autocarro, e aproveitando para lhe explicar que existe algo no meu âmago que só ficará apaziguado quando todas as mulheres pequeninas de olhos verdes forem erradicadas da superfície da terra, posto que...
Epá, isto não era para escrever, e agora?... Como é que eu apago isto? O que é que acontece se eu carregar nestes três botões ao mesmo tempo?
(É assim que eu, António Vitorinozito, escrevo... desculpem lá...)
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terça-feira, dezembro 12, 2006
Bye bye Pinochet
Agora que morreu o último dos grandes fascistas, deixem-no lá estar morto. A ele e a todos os outros grandes fascistas mortos.
António Vitorino
António Vitorino
segunda-feira, dezembro 11, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
É hoje! É hoje!
VITORINO: O que calhava bem agora era uma sessão de poesia olímpica sem piscina... Se a tanto me ajudar engenho e arte, já dizia o grande zarolho.
Quem, eu?
Não, o Brotas!...
Quem, eu?
VITORINO: Ah! ah! ah! ganda estúpido! Fala-se em Brotas e o gajo percebe Botas!
Azar... Com gente desta, o melhor é comer chocolates...
Ludere me putas?
Quem, eu?
Não, o Brotas!...
Quem, eu?
VITORINO: Ah! ah! ah! ganda estúpido! Fala-se em Brotas e o gajo percebe Botas!
Azar... Com gente desta, o melhor é comer chocolates...
Ludere me putas?
Dia D (De Dado)
alea jacta est:
jactámos o que tinhamos a jactar
será esta para nós a grande sorte
será o grande azar
à hora do jantar
digo-me portanto que:
a bússula perdeu o norte
e o oriente esse pois desorientou-se
e a via láctea para não variar
azedou-se
estou azedo
não sou ninguém
aparte isso sou toda a gente
eu sei que não foi isto que disse o álvaro de campos
mas eu estou-me a cagar para o álvaro de campos
como chocolates
se me apetecer comer chocolates
sou um minúsculo obsessivo
mas isso só quando me chamo baltasar mingo
em tempos ensinaram-me
a jogar póquer de dados
mas agora já esqueci
estão a ver como sou burro?
António Vitorino
jactámos o que tinhamos a jactar
será esta para nós a grande sorte
será o grande azar
à hora do jantar
digo-me portanto que:
a bússula perdeu o norte
e o oriente esse pois desorientou-se
e a via láctea para não variar
azedou-se
estou azedo
não sou ninguém
aparte isso sou toda a gente
eu sei que não foi isto que disse o álvaro de campos
mas eu estou-me a cagar para o álvaro de campos
como chocolates
se me apetecer comer chocolates
sou um minúsculo obsessivo
mas isso só quando me chamo baltasar mingo
em tempos ensinaram-me
a jogar póquer de dados
mas agora já esqueci
estão a ver como sou burro?
António Vitorino
terça-feira, dezembro 05, 2006
Poesia Olímpica Sem Piscina em Moura
No Recluso Bar, dia 25 de Novembro (um sábado à noite) para um público pouco habituado a estas palhaçadas.
Foi bom. Eu gostei...
Os artistas, ei-los:
Jorge Feliciano, António Vitorino, Andreia Egas e Vera Mateus
ou, se preferirem,
Jorge Feliciano, Vera Mateus, Andreia Egas e António Vitorino.
(Existem mais imagens deste recital, mas não estão apresentáveis para um blog decente como este é. No entanto, se tiverem mesmo muita vontade, podem vê-las em As Fotos do Bulcão!!! Não venham é depois dizer que eu não vos avisei...)
A.V.
Foi bom. Eu gostei...
Os artistas, ei-los:
Jorge Feliciano, António Vitorino, Andreia Egas e Vera Mateus
ou, se preferirem,
Jorge Feliciano, Vera Mateus, Andreia Egas e António Vitorino.
(Existem mais imagens deste recital, mas não estão apresentáveis para um blog decente como este é. No entanto, se tiverem mesmo muita vontade, podem vê-las em As Fotos do Bulcão!!! Não venham é depois dizer que eu não vos avisei...)
A.V.
domingo, dezembro 03, 2006
FEBRE DE SÁBADO À NOITE!!!
(esta posta é de ontem à noite, pobre de mim...)
a esta hora os góticos estão a ver na sala 2: excalibur
e eu deitado na minha caminha
muito sossegadinho
a ouvir as irmãs tesouras
e a procurar no teletexto do canal vê
(canal vê escreve-se com ponto de exclamação)
se hoje há casa na raposa e não há
ora bolas!
tenho uma vida chatinha mas pelo menos
sou subtil
como se viu por aquele verso ou lá o que é ali em cima
e muito mas mesmo muito engraçadinho
até dá dó
ver que não tenho o meu próprio talk show
(... ai ai pobre de mim, etc. etc. etc.)
António Vitorino
a esta hora os góticos estão a ver na sala 2: excalibur
e eu deitado na minha caminha
muito sossegadinho
a ouvir as irmãs tesouras
e a procurar no teletexto do canal vê
(canal vê escreve-se com ponto de exclamação)
se hoje há casa na raposa e não há
ora bolas!
tenho uma vida chatinha mas pelo menos
sou subtil
como se viu por aquele verso ou lá o que é ali em cima
e muito mas mesmo muito engraçadinho
até dá dó
ver que não tenho o meu próprio talk show
(... ai ai pobre de mim, etc. etc. etc.)
António Vitorino
Jorge e Andreia estão perdoados
Estou há mais de uma semana à espera que me enviem, via email, as fotos da Poesia Olímpica Sem Piscina em Moura (coisa que, entendo agora, é muuuuuuuuuito difícil...).
Julgava eu que me ía chatear com vocês, eis senão quando recebo na caixa de correio da casa onde estou a morar (no Bairro Amarelo, Monte de Caparica), o Boletim Municipal de Almada referente ao mês de Novembro.
Hoje, dia 3 de Dezembro, domingo, recebo na caixa de correio o boletim municipal referente ao mês de Novembro. Perceberam? É que eu não entendi lá muito bem.
Mas pronto, toca a ler o boletim e fico a saber coisas interessantes, como por exemplo: "A Tarifa de Conservação de Saneamento está a pagamento até 30 de Novembro de 2006", ou numa vertente mais recreativa, "a partir do dia 18 de Novembro o Natal vai chegar às ruas, praças, avenidas, rotundas e igrejas do concelho de Almada", o que é fixe, porque eu adoro as iluminações de Natal, principalmente se estiverem nesses sítios todos e, não fora esta preciosa informação, ainda poderia arriscar-me a não reparar nas ditas.
Na verdade, a incompetência é uma coisa que não me dá vontade nenhuma de rir.
António Vitorino
Julgava eu que me ía chatear com vocês, eis senão quando recebo na caixa de correio da casa onde estou a morar (no Bairro Amarelo, Monte de Caparica), o Boletim Municipal de Almada referente ao mês de Novembro.
Hoje, dia 3 de Dezembro, domingo, recebo na caixa de correio o boletim municipal referente ao mês de Novembro. Perceberam? É que eu não entendi lá muito bem.
Mas pronto, toca a ler o boletim e fico a saber coisas interessantes, como por exemplo: "A Tarifa de Conservação de Saneamento está a pagamento até 30 de Novembro de 2006", ou numa vertente mais recreativa, "a partir do dia 18 de Novembro o Natal vai chegar às ruas, praças, avenidas, rotundas e igrejas do concelho de Almada", o que é fixe, porque eu adoro as iluminações de Natal, principalmente se estiverem nesses sítios todos e, não fora esta preciosa informação, ainda poderia arriscar-me a não reparar nas ditas.
Na verdade, a incompetência é uma coisa que não me dá vontade nenhuma de rir.
António Vitorino
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