Às vezes há surpresas destas. Num jornal (a Dica da Semana) que normalmente não tem muito de interessante para ler, aparece-me uma entrevista de Denzel Washington onde, a propósito de um novo filme, o actor fala de desemprego e precariedade laboral nos EUA e receia que o fenómeno chegue também à indústria do cinema. Um exemplo:
P - foi uma rodagem difícil?
DW - Posso dizer que foi, de certa forma, triste. Houve uma cena que filmámos em Ohio, onde eram precisos 50 figurantes e apareceram duas mil pessoas. Tinham fechado muitas fábricas e minas na zona e todas aquelas pessoas estavam sem trabalho. Nunca tinha estado nas regiões onde filmámos e foi importante conhecer a América profunda.
P - Esteve hesitante em passar do filme Assalto eo Metro 123 para Imparável?
DW - Absolutamente! Questionei logo o Tony Scott sobre qual o motivo para fazermos dois filmes de comboios seguidos, mas ele disse-me que era um filme totalmente diferente. Ao desenvolvermos a personagem, interessei-me por abordar o que se está a passar na região dos Estados unidos da América onde decorre a acção. Há muitas regiões do país onde as pessoas estão a ser afastadas dos seus empregos. Os mais velhos estão a ficar sem trabalho para serem substituídos por mais jovens que recebem menos dinheiro e isso é o que é retratado no filme. Provavelmente vai acabar por acontecer o mesmo no mundo do cinema.
Pois é, a "crise"... Então, aqui vai um "conselho" que nunca pensei dar a ninguém: não percam a Dica da Semana! A sério: leiam esta entrevista. O que aqui vos deixei é mesmo só um aperitivo...
P - foi uma rodagem difícil?
DW - Posso dizer que foi, de certa forma, triste. Houve uma cena que filmámos em Ohio, onde eram precisos 50 figurantes e apareceram duas mil pessoas. Tinham fechado muitas fábricas e minas na zona e todas aquelas pessoas estavam sem trabalho. Nunca tinha estado nas regiões onde filmámos e foi importante conhecer a América profunda.
P - Esteve hesitante em passar do filme Assalto eo Metro 123 para Imparável?
DW - Absolutamente! Questionei logo o Tony Scott sobre qual o motivo para fazermos dois filmes de comboios seguidos, mas ele disse-me que era um filme totalmente diferente. Ao desenvolvermos a personagem, interessei-me por abordar o que se está a passar na região dos Estados unidos da América onde decorre a acção. Há muitas regiões do país onde as pessoas estão a ser afastadas dos seus empregos. Os mais velhos estão a ficar sem trabalho para serem substituídos por mais jovens que recebem menos dinheiro e isso é o que é retratado no filme. Provavelmente vai acabar por acontecer o mesmo no mundo do cinema.
Pois é, a "crise"... Então, aqui vai um "conselho" que nunca pensei dar a ninguém: não percam a Dica da Semana! A sério: leiam esta entrevista. O que aqui vos deixei é mesmo só um aperitivo...
2 comentários:
Ah, António, me perdoe a ausência deste seu bloguinho esclarecedor!! Por isso, vamos contra-atacar a "crise" com a verdade de nossos corações.
Beijos, querido amigo.
olá, Madalena. eu também tenho andado com pouco tempo para vir aqui. beijos. :)
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